Tuberculose pulmonar
No Brasil, os bolsões de pobreza, a epidemia da AIDS e a deterioração dos serviços de saúde dificultam muito o controle da tuberculose.
A declaração, pela Organização Mundial da Saúde, do estado de emergência da tuberculose e o anúncio de sua magnitude na próxima década (90 milhões de casos e 30 milhões de mortes em todo o mundo) valem como um chamado a todos os países.
A pesquisa bacteriológica (exame de escarro), é o método mais importante, tanto para o diagnóstico, como para o controle de tratamento.
O tratamento será desenvolvido em regime ambulatorial, no serviço de saúde mais próximo da residência do doente, seja qual for a entidade mantenedora ou a complexidade
desse serviço.
A hospitalização é admitida somente em casos muito especiais e de acordo com algumas prioridades. Todos os comunicantes (contatos) dos doentes de tuberculose devem comparecer à unidade de saúde para exame. Quando sintomático respiratório, aplica-se a rotina prevista para o diagnóstico de tuberculose. Deverá ser feito RX de tórax em todos os comunicantes sem sintomatologia respiratória, quando houver disponibilidade desse recurso.
Em menores de 5 anos, não vacinados com BCG, utiliza se a prova tuberculínica. Quando reator, sem sintomatologia e exame radiológico normal, submetê-los a quimioprofilaxia e, quando não reator, vaciná-los com BCG.